Escrito por Instituto Mix Tempo de leitura: aproximadamente 3 minutos.

Quando você é colaborador em uma empresa o salário pode fazer a diferença na sua autoestima, no rendimento do seu trabalho, no ânimo de forma geral de como você realiza a sua atividade. Mas não estamos falando somente de salário “financeiro”, nosso foco neste artigo é um outro tipo de remuneração, o chamado “salário emocional”.

Os salários generosos sempre foram o principal artifício utilizado pelas empresas para atrair e manter bons profissionais. Quando a remuneração deixou de ser e o único item avaliado pelas pessoas, as organizações passaram a oferecer uma série de benefícios adicionais, como auxílio em despesas médicas, creche para os filhos dos funcionários e subsídios em cursos de capacitação e qualificação, para citar os exemplos mais comuns.

Hoje, no entanto, quem está no mercado quer mais do que simplesmente ganhar mais. É por isso que os gestores estão cada vez mais atentos ao chamado “salário emocional“.

Entendendo o salário emocional


Ao contrário de um salário comum, o salário emocional não é representado por uma cifra e nem está registrado em carteira. Trata-se, na verdade, de um conjunto de fatores emocionais e motivacionais que fazem com que as pessoas queiram permanecer em uma empresa.

Por ser algo subjetivo, que varia de acordo com cada ambiente ou tipo de profissional, sua composição acaba sendo diferenciada de empresa para empresa. Pesquisas realizadas por agências de pesquisas ligadas a área de Recursos Humanos, envolvendo aproximadamente 18 mil líderes, entre diretores e gerentes, apontou que o item mais importante para o profissional se sentir bem e motivado em uma organização está relacionado ao progresso na carreira, ao aprendizado e ao desenvolvimento.

A natureza das atividades, um ambiente de trabalho desafiador e o conteúdo enriquecedor da função também são levados em conta. A remuneração apareceu só na quarta posição, mostrando que para o colaborar, salário em dinheiro, definitivamente não é tudo.

Ambiente e oportunidades contam mais do que o dinheiro


A oportunidade de se desenvolver e crescer, em muitos casos, pesa mais na escolha do profissional do que um alto salário, de acordo com os colaboradores entrevistados. Esse é um dos fatores que compõem o salário emocional, que na avaliação deles acaba funcionando como um meio de retenção.

São ações que atendem desejos e necessidades dos colaboradores e que os “prendem” a um determinado emprego. Mas isso deve estar relacionado a possibilidades reais de crescimento, desenvolvimento constante e novos desafios. Um bom salário e um cargo estagnado, na mesmice, pode “sufocar” o colaborador e fazer com ele busque um outro emprego mais desafiador, mesmo que ele tenha que receber menos por isso.

Como melhorar o salário emocional?


Cabe ao gestor, principalmente, conduzir o processo de desenvolvimento de sua equipe, o que irá resultar em um clima organizacional positivo e na construção do salário emocional. Isso não quer dizer que o colaborador não deva fazer sua parte, demonstrando interesse e buscando se capacitar para melhorar seu desempenho e aumentar as chances de dar um salto na carreira.

A regra é que as possibilidades de desenvolvimento e crescimento sejam oferecidas a todos, sem distinção. Uma boa política e processos de meritocracia acabam naturalmente mostrando que as melhores recompensas serão sempre destinadas àqueles que entregam mais resultados, mostrou a pesquisa. Essa clareza é importante para evitar rumores de que uma ou outra pessoa possa se beneficiar por motivos que vão além da sua atuação profissional, por exemplo.

Mas como as organizações e os profissionais podem se beneficiar do salário emocional, já que, na prática, é algo intangível? O principal benefício que ele gera é, sem dúvida alguma, o sentido de pertencer àquela organização, e não há nada mais valioso que isto para uma empresa, ou seja, o desejo dos seus colaboradores de que pertencem àquela empresa e de saber que seus talentos desejam continuar lá, devemos levar em conta que o colaborador deve se sentir “em casa” na empresa. Sentir que pertence ao grupo, e que não é apenas mais um número na folha de pagamentos.

Tópicos que formam o salário emocional


O salário emocional, nada mais é, do que um conjunto de fatores emocionais e motivacionais que fazem com que as pessoas queiram permanecer em uma empresa. Dentre eles se destacam:


E você, se sente emocionalmente recompensado na sua empresa? Que tal sugerir ao seu gestor um “aumento” no salário emocional? Garanto que fará toda a diferença no ambiente de trabalho.

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