Escrito por Instituto Mix Tempo de leitura: aproximadamente 4 minutos.

A cada ano que passa, as mulheres conquistam novos papéis na sociedade e caminham rumo ao protagonismo em diversos mercados de atuação. E no empreendedorismo não é diferente. As mulheres brasileiras empreendem mais a cada ano e isso tem ficado nítido em vários setores.

Hoje, o Brasil é o sétimo país com o maior número de mulheres empreendedoras. O dado é de um levantamento da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizado com 49 nações. Ao todo, são mais de 25 milhões de brasileiras tocando negócios próprios, gerando empregos e movimentando a economia do Brasil.

Embora os números e as pesquisas mostrem uma maior participação feminina no universo empreendedor, resultado de mais oportunidades para elas, ainda há um longo caminho a ser percorrido para que as mulheres tenham o seu potencial ainda mais valorizado.

Em outra pesquisa da GEM, feita com base em dados de 2018, revelou que as mulheres empreendedoras estudam 16% a mais do que os homens. Enquanto eles dedicam, em média, 8 anos à formação, elas investem 10 anos de suas vidas em estudos. Em contrapartida elas ganham menos, o rendimento médio mensal das empresárias é 22% menor do que dos homens. Um cenário que aos poucos vai mudando, principalmente entre empresas mais novas no mercado.

Aumenta a presença feminina no franchising

O forte mercado de franchising brasileiro revela que aos poucos as mulheres vão empreendendo mais e ganhando mais destaque em cargos de liderança, nas mais variadas franqueadoras espalhadas pelo país. Dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostram que aproximadamente 12% das redes têm cargos de liderança comandados exclusivamente por mulheres.

A abertura do mercado, o acesso à informação, maior independência financeira, maior qualificação e outros fatores, fizeram com que as mulheres brasileiras ganhassem cada vez mais espaço no ambiente administrativo. Os dados da GEM relevam ainda que as mulheres são a maioria quando se trata de empreendedorismo no Brasil, há mais mulheres tirando do papel projetos e ações do que homens.

Com aproximadamente 3 mil franqueadoras no Brasil, quase 500 delas são lideradas por mulheres, e de acordo com dados da ABF quanto mais novas as empresas mais as mulheres dominam cargos de liderança e administração.

Empreendedoras no IM

O número de mulheres empreendedoras no Instituto Mix é significativo. Além das mulheres que administram sozinhas suas escolas, há os casais que dividem a função de gerir uma unidade IM. Realidade de boa parte das franquias Instituto Mix de Profissões.

A franqueada de Ijuí no Rio Grande do Sul, Juliana Raimann, conta que o que levou ela a empreender foi estar descontente com o antigo emprego. “Havia em mim a vontade de querer trabalhar com algo que te motiva, algo que as pessoas realmente quisessem “comprar” e que eu não precisasse “empurrar”, algo que realmente trouxesse benefícios para eles. Meu objetivo era de ajudar também, fazer a diferença para alguém, para a sociedade. Encontrei tudo isso que tanto buscava sendo uma franqueada do Instituto Mix de Profissões. Identifiquei em mim um perfil de liderança que eu nem sabia em possuir”, conta a franqueada.

Do outro lado do Brasil, na Bahia, a franqueada da unidade de Salvador, da localidade de Cajazeiras, e máster do estado baiano, juntamente com seu filho Daniel Baldacci, conta que a vontade de empreender veio depois de anos dedicados em uma instituição de ensino, onde ela se sentia oprimida em relação aos suas propostas e projetos.

“Eu vinha colaborando há 10 anos em uma instituição de ensino superior, lugar que fiz carreira durante esse período chegando ao cargo maior, de diretora-geral. Nesse período em que estive como diretora-geral da faculdade, desejei desenvolver vários projetos, mas todos sem sucesso, pois o Conselho Geral não aprovava por vários motivos. Imaginei muitas vezes as melhorias que faria se pudesse decidir pelo conselho, os processos que deveriam ser implantados, importantes ajustes que precisavam ser feitos, melhorias em geral. A partir daí iniciou-se o meu desejo de empreender”, conta Baldacci.

No dia a dia de uma franquia

A administração de uma escola requer muitas habilidades. Gostar de pessoas e de sempre fazer o novo estão entre as primordiais. Existe entre as franqueadas do Instituto Mix um espírito de colaboração e satisfação profissional muito forte.

“Para as empreendedoras do IM, que decidiram escrever sua história, estou muito feliz até aqui! Dou o meu melhor sempre, ensino, aprendo, sou muito comprometida com minhas tarefas, responsabilidades e exijo o mesmo daqueles que estão lutando no dia a dia ao meu lado”, conta Monica.

Ela conta ainda que tem prazer em fazer o melhor e dar o máximo de empenho em suas atividades. “Gosto muito do dever bem cumprido, não basta fazer o dever de casa, precisamos fazê-lo com afinco, com determinação, com muita responsabilidade, até porque os desafios são diários. A dinâmica é surpreendente para conseguir “fazer tudo se encaixar”. Costumo dizer que temos que matar um leão todos os dias para sermos bem sucedidos!”, ressalta Baldacci.

Independência financeira

Para as franqueadas da rede, um dos motivos que mais pesou na decisão de abrir uma franquia do Instituto Mix foi o fato de ser independente financeiramente. Insatisfações como colaboradoras em outras empresas e a motivadora ideia de empreender e tocar seu próprio negócio.

Mas para sair da função de colaborador para empreendedor, alguns critérios são importantes e a dinâmica costuma mudar bastante. “O empresário precisa agir rápido, pensar rápido! Precisa estar muito bem informado, ser criterioso nas informações. Aprender com as experiências dos outros, seguir os modelos que deram certo, copiar o que ficou bom, aí as coisas dão certo,” afirma a franqueada de Salvador.

A franqueada de Ijuí, Juliana Raimann, diz que vê a independência financeira como sinônimo de liberdade. “Então, quanto mais bem sucedida financeiramente a mulher for, mais liberdade ela terá para fazer o que quiser, tomar as rédeas da própria vida pessoal e profissional e isso é muito satisfatório”, conta Juliana.

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