Escrito por Instituto Mix Tempo de leitura: aproximadamente 4 minutos.

Em 2019, nesse exato momento em que você está lendo esse artigo, você imaginaria que o mundo passaria por essa transformação em 2020? Não, não é mesmo? Foi um “abalo sísmico” em todo o planeta, tudo isso em questões de meses. O que se sabe até agora é que o coronavírus provocará uma verdadeira revolução no comportamento social após os picos da crise.

A pandemia do COVID-19, que começou na pouco conhecida Wuhan na China, logo tomou proporções gigantescas. Da Ásia o vírus começou sua jornada pelo Oriente Médio, Europa, Américas, Oceania e a África. Em semanas as populações de dezenas de países viram suas rotinas virarem de pernas pro ar. Isolamento social, restrições em vários aspectos, tudo mudou!

E, de acordo com especialistas, muitas coisas que mudaram durante a quarentena vão deixar de ser passageiras para se tornarem fixas nesse novo formato de convívio social. Maneiras de se comunicar, trabalhar, oferecer serviços e muito mais.

Imersão obrigatória no mundo virtual

Quem ainda se esquivava da era da tecnologia se viu obrigado a aprender sobre aplicativos, formas de se comunicar em grupo por meio de webconferência, uso de ferramentas virtuais e muito mais. Esse processo de aceleração na imersão tecnológica será uma das “heranças” da pandemia.

Seja no ambiente de trabalho ou no familiar, será cada vez mais essencial o uso desses recursos para a comunicação. O que dizer então da educação! O setor já vinha evoluindo na forma de ensinar com novos métodos e ferramentas e agora, mais do que nunca, essa transformação será obrigatória para que as instituições continuem no mercado e, por consequência, os alunos continuem na instituição.

Pensando no coletivo

Trabalhos de casa, remotamente, se comprovaram eficazes e, dependendo da função realizada pelo colaborador, não afetaram o andamento das empresas. Para alguns colaboradores as atividades podem até “renderem” mais e melhor em um ambiente confortável e familiar, melhorando o desempenho dele e da empresa.

As pessoas passaram a cooperarem mais também. O afastamento social fez com que a sociedade passasse a olhar mais por quem precisa de ajuda. Não precisamos lembrar que antes da pandemia pessoas já passavam fome e tinham restrições dos mais variados aspectos, a sociedade passou a “perceber” e ajudar de forma mais ativa essa parcela da população.

O consumo passa a ser repensado. De procura por bens de consumo desenfreada para apenas o que é essencial e o que não prejudicará em demasia o meio ambiente. Mais um passo importante durante a pandemia, as pessoas estão mais conscientes sobre o consumo, compram apenas o necessário, se eu tenho em sobra, eu deixo para que outras pessoas possam adquirir também.

Higienização e prevenção

Para muitos cidadãos de países desenvolvidos estar atento aos cuidados básicos de saúde e higiene fazem parte da vida, desde pequeno até a velhice. Mas, e quando a população de um país, ou de uma comunidade específica, é tão pobre que mal dá para comprar alimentos, quem dirá produtos de higiene?

Eis um novo ponto positivo para a sociedade em relação a pandemia, todos estão mais conscientes da importância que a higiene tem nos hábitos diários e a importância de quem não consegue itens de limpeza também terem acesso a esses produtos para o bem coletivo.

Em vários países toneladas de produtos de limpeza estão sendo distribuídos, pessoas pegam o hábito de lavar frequentemente as mãos usando água e sabão, redobram os cuidados ao manusear objetos muito utilizados na rua como carrinho de supermercados e caixas eletrônicos, mais uma vez as pessoas estão mais conscientes de que é necessário repensar a rotina e os hábitos de higiene.

Repensando os espaços

Para muitos estabelecimentos comerciais, indústrias, escolas, e outros locais que por natureza concentram um número significativo de pessoas, será preciso repensar a logística de circulação, ventilação, alimentação e produção.

O COVID-19 surgiu muito rápido e a sua presença, até a produção de uma vacina eficaz, vai requerer uma reestruturação desses ambientes, pois a permanência dele em nossa rotina não irá desaparecer tão rapidamente quanto chegou. As empresas e as pessoas devem continuar adotando as medidas de segurança, como manter uma distância segura da outra pessoa, higienizar sempre as mãos, espirrar ou tossir na parte interna do braço.

Locais como restaurantes, bares, academias, cafeterias e outros espaços devem rever seus conceitos de atendimento para evitar a aglomeração, pois caso haja muita movimentação e de modo desordenado, o próprio cliente optará por não continuar frequentando aquele local, temendo contaminação.

Lazer e diversão imersivas

Sem poder ir a shows, espetáculos e eventos esportivos, a população e os próprios produtores de conteúdo, tem optado em meios alternativos que novamente têm o auxílio dos recursos virtuais.

Cantores têm feito lives, que se mostraram uma nova tendência no mundo artístico, de fácil produção, pouca aglomeração e ainda assim rentável, a nível de patrocínio. Com a diminuição da oferta de conteúdo de entretenimento as produtoras, televisões e outros segmentos têm optado por reexibir conteúdos, em uma espécie de “reciclagem de entretenimento”.

E, afinal de contas, nem todo mundo assistiu tudo o que já se passou na TV ou no cinema, e o estoque de produção é vasto para muitas produtoras, cada vez mais confiantes no sucesso do consumo de conteúdo via streaming, o futuro da televisão, optando por disponibilizar cada vez mais produções nessas ferramentas de informação e diversão, algo que vinha acontecendo e ganhou rápida aceleração com a pandemia do coronavírus.

Eventos esportivos tendem a ser repensados, o que se demonstrará um grande desafio tendo em vista que determinadas modalidades atraem muitos espectadores, e precisam de um número significativo de pessoas para serem realizados.

Educação à distância

Se o ensino à distância (EAD) era tendência antes da pandemia de coronavírus agora se tornou obrigatório para o andamento do ano letivo em algumas escolas, faculdades e universidades. Novamente com o auxílio da tecnologia, em vasta expansão, a educação segue sem fronteiras e chega “na casa do aluno”.

Por meio do EAD, o aluno conta com comodidade, facilidade e ainda pode recorrer ao conteúdo quantas vezes forem necessárias. Obviamente há funções e outras atividades em que as aulas presenciais são fundamentais, mas o que puder ser a distância, ganhará cada vez mais prioridade.

Empresas de educação como o Instituto Mix de Profissões sabem muito bem da importância desse novo momento e já está se adequando a esse novo formato de se ensinar há alguns anos. Inclusive tem oferecido cursos gratuitos nessa quarentena para a população e segue focada no que a internet pode proporcionar a nível de educação.

Uma coisa já sabemos, o mundo como conhecemos está mudando, nos resta acompanhar esse processo de evolução e mais um vez nos adaptarmos a ele.

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